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Modelo da Formação em Psicanálise da SBPdePA

No ano de 2004, é introduzida na SBPdePA a semestralidade, sob qual o Membro do Instituto pode começar sua formação no semestre que desejar.

A liberdade de catédra é instituída em 2010: todos os membros associados e titulares podem ser coordenadores de seminários. A partir de 2015, entra em vigor a liberdade curricular, na qual o Membro do Instituto segue escolhendo quantos e quais seminários fará, até completar as exigências do Instituto. O coordenador escolhe o tema de seu seminário e a bibliografia correspondente, dentro de um critério geral estabelecido pelo Instituto.

Através dessas diretrizes, procuramos dar espaço e desenvolver a liberdade e a singularidade do analista em formação na SBPdePA, criando um percurso próprio e único.
   

A revisão do programa antigo de seminários deu lugar aos “Eixos Técnicos de Freud e Pós-Freudianos”. A proposta de “Eixos” é pensada em aberto, não saturada, convocando todos para novos desdobramentos a partir de uma base freudiana consolidada. Contemplar uma hibridez fértil das teorias em sua pluralidade é uma das características de Institutos na América Latina e que norteia o Instituto de Psicanálise da SBPdePA.
   

Os seminários são oferecidos por semestre e o Membro do Instituto escolhe livremente quantos e quais fará, seguindo ritmo e singularidade próprios. Do total de 32 seminários semestrais exigidos, é obrigatório que 50% seja do eixo Freud e 50% seja dos demais eixos, com um mínimo de quatro seminários clínicos.
   

Destacamos a característica de “organismo vivo” dos Institutos de Psicanálise, sempre sujeitos a mudanças e em constante interação com os elementos internos e externos à Instituição. Além de possíveis modificações ao longo do tempo, temos a influência do lugar com sua cultura própria e de como os sujeitos interagem nessa cultura, trazendo suas formas de sentir e pensar.
   

Para finalizar, acreditamos que essa característica de “organismo vivo” na Formação Psicanalítica se desenvolve a partir de práticas democráticas, nas quais as várias instâncias do grupo institucional encontram representação e espaço de fala, com permeabilidade para o que vem de dentro e o que vem de fora da Instituição.
 

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